Nigeriana de origem, Nneka Egbuna no final dos anos 80, aos 8 anos, por questões pessoais as quais ela pouco fala, mudou-se com seu pai para a Alemanha, terra natal de sua genitora, que não participou de sua criação
Sua ligação com a música partiu de iniciativa própria, visto que seu pai é arquiteto e fazendeiro e sua formação acadêmica é em antropologia.
Seus temas retratam as angústias de milhares de africanos "exilados" na Europa, que tentam manter suas origens e se preocupam com as questões políticas e sociais de sua terra natal.
A genialidade do cinema Coreano é muito bem representada por Ki-duk Kim, diretor e roteirista deste premiado longa metragem.
Sobre um fantástico templo flutuante, que proporciona cenas que são verdadeiras obras de arte com fotografias inesquecíveis, um jovem é educado por um monge de forma rigorosa.
Com um contato estreito com a natureza, o mestre ensina ao pupilo a importância de respeita-lá, o punindo quando maltrata animais pequenos, forjando um ser humano sensível ao meio, o que o faz buscar uma vida em harmonia, totalmente inserido na natureza.
Esta conexão com a natureza é traduzida, atribuindo a cada estação do ano uma fase da vida do jovem no decorrer de sua vida.
A harmonia no templo parecia ter uma força inabalável, até que na fase adulta, a chegada de uma jovem urbana, procurando a cura para suas doenças sociais, proporciona ao pupilo o despertar sexual e junto com ele paixões, ciúmes, obsessão em detrimento dos anos de ensinamentos do mestre.
O contato com as doenças sociais do mundo cotidiano, o faz entrar em colapso e leva o telespectador a perceber o quanto os valores da sociedade estão longe da harmonia e respeito ao ser humano e à natureza.
O quanto somos corrompidos por sentimentos mesquinhos, em que relacionamento humano e o sexo fazem parte de um jogo de poder e manipulação autofágico, que nos leva à subjugar o outro sem nenhum objetivo, apenas pelo prazer do sentimento de indiferença e da ilusão de se sentir inabalável.
A falta de sensibilidade coletiva, faz com que as pessoas procurem banalizar as relações humanas e a natureza, não dando importância nem mesmo para si mesmas.
Essa realidade traz uma visão pessimista, mesmo diante de um cenário maravilhoso que contrasta com a angustia e o desespero de um ser humano, que se vê em conflito entre a pureza de sua criação e a triste realidade das relações humanas.
Qualquer lugar, qualquer pessoa, duas guitarras, um baixo e uma bateria, pode parar que deve rolar um Rock 'n Roll.
Esse gênero musical, surgiu no final da década de quarenta nos Estados Unidos com a combinação de gêneros musicais, principalmente gêneros afro-americanos, como o gospel americano, a folk music, blues e jazzpara revolucionar o mundo e a música. A batida é essencialmente um blues boogie-woogie, com um contratempo acentuado, este último quase fornecido por uma caixa clara.
Muito mais que um gênero musical, o Rock 'n Roll já começa a ser polêmico pelo termo, pois sua origem é na fusão de músicas africanas, blues e jazz, gospel, country, nos Estados Unidos, um pais puritano e racista . Ainda com uma conotação sexual, que pode ser interpretada como sacudir, incitar e rolar.
Apesar do estilo ter se sedimentado na década de quarenta, verifica-se que no século XIX em Manhattan já existiam fusões de ritimo africano com melodias européias.
Antes do Rock, os gêneros musicais eram classificados por raça, nacionalidade, localização, estilo, instrumentação, técnicas vocais, e mesmo de religião. Entretanto, no fim dos anos 40, o Rock surgiu e sacudiu o mundo se tornando um gênero inclassificável.
Embora inicialmente classificado como um gênero afro-americano, tendo como pioneiros Louis Jordan, The Mills Brothers e The Ink Spots, rápidamente foi incorporado pelos brancos como Elvis Presley, Frankie Avalon e Ricky Nelson e se tornou o gênero mais difundido entre os jovens independente de raça, situação econômica, religião ou região e ainda com desdobramentos não só musicais, mas como estilo de vida, moda, atitude, linguagem e convicções.
Com viagem de artistas de blues americano à Grã-Bretanha, o rock se desenvolveu na Inglaterra na década de 50, algumas caracteristicas foram aduzidas para forjar o Rock Britânico, o baixo elétrico e a guitarra base, são instrumentos marcantes e proporcionaram a Invasão Britanica nos EUA, com o sugimentos de Bandas como The Shadows, The Querrymen, mais tarde conhecida como The Beatles, posteriormente, The Rolling Stones, The Yardbirds, The Animals, Them, etc.
No decorrer do tempo, o Rock passou a abrigar diversos sub-gêneros e está cada vez mais difícil definir o que é Rock, acid rock · Geek rock · art rock · beat · blues-rock · Cena Canterbury · country rock · folk rock · funk rock · glam rock · hard rock · heavy metal · Invasão Britânica · jam bands · j-rock · Jovem Guarda · krautrock · New Rave · New Weird America · piano rock · pop rock · power pop · pub rock · punk rock · rap rock · rockabilly · rock alternativo · rock and roll · rock cristão · rock de garagem · Rock in Opposition · rock instrumental · rock progressivo · rock psicodélico · rock sinfônico · samba rock · synthpop · soft rock · southern rock · space rock · surf rock · stoner rock · trip rock · visual kei, são alguns dos sub-gêneros mais conhecidos, mas é impossível dizer que são apenas estes.
Pode-se dizer que o Rock está muito mais ligado à atitude do que a música em si, pois há bandas que se intitulam de Rock, mas as atitudes não tem nenhum compromisso com os padrões estético-comportamentais que o Rock sugere.
Por outro lado, há sons inclassificáveis, que tem a verve do Rock em sua atitude, pois suas aparições sacodem, incitam, revolucionam, reacendem a contracultura, contestam a ordem e os valores da sociedade ou, simplesmente, falam de amor, questões existenciais, melancólicas, que todo mundo passa, ou deveria, da adolescencia até a fase adulta.
O verdadeiro Rock traz consigo o idealismo, a juventude, a vontade de mudar o mundo e a cada rif pode se identificar o quanto é verdadeiro esse sentimento que nunca deve morrer dentro de nós.
Para quem gosta de teorias conspiratórias, que fazem questionar verdades estabelecidas, eis um vídeo muito bem fundamentado.
Não se trata de doutrina ou religião, muito menos verdade ou mentira, o que se pode agregar deste vídeo, que já está no terceiro volume, é a abordagem "racional" de fatos históricos e religiosos.
Os assuntos abordados são: a história das religiões, a formação dos Estados, as guerras, a formação das grandes corporações e do mercado financeiro, as maiores tragédias e crises mundiais, e ainda, os valores ocidentais.
Ian Curtis, vocalista e às vezes guitarrista da banda Joy Division, compositor de letras trágicas, tristes e melancólicas, que falam de violência, alienação e degeneração urbana.
Suas influências vão desde escritores como William Burroughs, J G Ballard e Joseph Conrad aos cantores Lou Reed, Jim Morrison, Iggy Pop e David Bowie.
Joy Division teve a duração de 4 anos, o sucesso foi alarmante, rápido e a rotina de shows, o desgaste emocional com a separação de um casamento precoce, a paixão pela jornalista Annik Honoré, drogas e a entrega desgastante do cantor em suas composições, que falavam muito de suas questões existenciais, agravou sua saúde frágil que o levou a se enforcar aos 23 anos.
O filme "Control", conta melhor essa história, cenas de suas apresentações mostram a fragilidade de um epilético que confundia os fãs, pois sua performance se misturava com seus ataques no palco.
Desde jovem, sempre se demonstrou uma pessoa perturbada, envolta em pensamentos e ideologias baseadas na contracultura, o que tornava o mundo muito sufocante para ele. Seu suicídio, através do um enforcamento, ilustra muito bem o quão sufocado o cantor se sentia.
É a história de um roqueiro, idealista, romântico e meio autista, que não conseguiu conciliar seu mundo ao mundo que tentava consumi-lo a todo custo, por isso ele perdeu o controle.
Em sua lápide lê-se a seguinte frase "Love Will Tear Us Apart".
Essa mulher... quando abre a boca, os sons ecoam na amplitude de seu reinado, é simplesmente apaixonante, tanto quando canta, quanto quando fala. Compositores de seu tempo passaram a compor imaginando como a música seria cantata por Elis Regina.
Sua sinceridade e sua gana quando toma a música para si são inigualáveis. Afirmar que Elis Regina, quando canta uma música a toma para si é tão verdade, que quando qualquer artista se atreve a cantar alguma música já interpretada por ela, a comparação é tão cruel que logo coloca a "viola no saco" e desiste.
Sua existência é tão sublime, que é difícil falar dela no pretérito, parece que ela ainda está fisicamente por aqui, pois sua cantoria tem tanta vida que a torna imortal, toda gravação parece ao vivo tamanha é sua entrega a cada nota, mesmo ouvindo por diversas vezes, cada audição parece única.
É o tipo de artista que não depende de nacionalidade, pedigri, moda, muito menos aristocarcía que a justificasse, onde quer que ela nascesse, brilharia do mesmo jeito. Nada ofuscaria sua luz, nem mesmo no pântano de um país subdesenvolvido em plena ditadura a fez calar-se. Era a cantora preferida de todos os gêneros, se misturava em todos os meios da música, mesmo com personalidade forte, todos sucumbiam ao seu talento.
Assistí-la cantar e falar é apaixonante, sempre com a emoção nos olhos, cada palavra gritada ou sussurrada tem um porque que não está na razão, é impossível não se envolver com toda a sinceridade de suas interpretações e opiniões.
É uma chama forte e brilhante, mas se expôs tão impunemente, que a pressão do sucesso e o peso de ser uma estrela, veio como um sopro forte e à apagou. Acendeu, brilhou e se apagou, foram mais de 20 anos (blues) de brilho intenso, incandescente que iluminava e aquecia a existência de quem era contagiado por sua voz.
O programa ENSAIO, dirigido e "apresentado" por Fernando Faro, ainda exibido na TV Cultura, às quartas, 23 horas, é uma relíquia, pois possui um acervo fantástico, além de ainda trazer artistas da atualidade. Seu formato é interessante, pois o entrevistador não aparece, apenas utiliza técnicas indutivas por trás da câmera sem intervenções diretas. É uma grande oportunidade de conhecer a obra de grandes nomes da música brasileira, como é o caso de Elis Regina.
Eis mais um filme francês," La Belle Personne" conta com as brilhantes interpretações de Lea Séydoux (Junie) e Louis Garrel(Nemours).
Junie é uma linda adolescente de 16 anos, que acabara de perder a mãe e mudar de escola, por sua beleza singela, rapidamente arrebata o coração dos rapazes e inicia um romance com um deles, Otto (Grégoire Leprince-Ringuet).
Todavia, sua beleza desperta a paixão de seu professor de italiano Nemours, no início, Junie tenta não corresponder, mas logo se dá conta que está contaminada por aquele sentimento.
O desencadear desta trama de típico romance adolenscente, com reviravoltas, tragédias, abandonos, surpreende, pois a direção e roteiro de Christophe Honoré, consegue transmitr algo a mais e torna fascinante uma história que poderia ser tão clichê.
Hemingway, escritor americano que faz parte de um grupo de escritores expatriados em Paris no início do século XX, conhecidos como "geração perdida", iniciou sua carreira após o termino do High School, trabalhado como jornalista no Kansas City Star.
Em 1918, decidido a ir para Grande Guerra, resolveu se alistar, mas foi preterido por ter um problema na visão, optou então ser voluntário da Cruz Vermelha. Tornou-se motorista de ambulância.
Atraído pela Guerra, logo deu um jeito de trabalhar no front, onde sua equipe foi atingida por uma bomba e o mesmo carregou um soldado ferido até um abrigo e foi baleado na altura do joelho.
O ferimento o incapacitou de continuar na cruz vermelha, quase teve que amputar a perna. Por outro lado, ganhou condecorações e se apaixonou pela enfermeira, Agnes Von Kurowsk, que dizem ter sido o seu único amor idealizado e inspiração para a heroína, Catherine Barkley, de "Farewell to Arms" livro(1929), filme (1957).
Retornou para os EUA inconformado, pois depois de ter participado da Grande Guerra e ter se apaixonado por Agnes, nada mais o interessava.
Conforme conta o filme biográfico "In love and War", o retorno aos EUA e o traumático rompimento com Agnes, acentua ainda mais suas características pessoais e seu estilo de escrita. A "evidencia trágica", o "espírito aventureiro", o "desafio à morte", o amoralismo, realismo, descritismo, concretismo, primeiro parágrafo e frases curtas, linguagem vigorosa, frases sempre positivas, são marcantes em sua obra.
Nota-se que seus livros são fortemente baseados em suas experiências pessoais na 1ª Guerra (1914-1918), como correspondente de jornais norte-americanos, na guerra dos Bálcãs e depois no Oriente Médio, essa experiência lhe serviu de inspiração para um de seus contos mais obscuros, "On the Quai at Smyrna"
Em 1921 como correspondente estrangeiro em Paris, ao cobrir a guerra entre Grécia e Turquia, quando acaba se unindo ao Movimento Modernista Parisiense, encabeçado principalmente por Gertrude Stein e Ezra Pound, que se tornaram seus mentores. Essa experiência de expatriado americano lhe inspiraria mais tarde a obra "A Moveable Feast".
Retornando ao Canadá em 1923, o escritor passou a ter problemas com seu editor, Harry Hindmarsh, e acabou se demitindo do jornal em Dezembro daquele ano, apesar de continuar a colaborar esporadicamente até 1924.
Em 1925, Hemingway publicou sua primeira coletânea de contos, "In Our Time". Um ano depois, brindou o mundo com "The Sun Also Rises", uma novela com traços autobiográficos sobre um americano em Paris e na Espanha.
Na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), escreveu o best seller "For Whom the Bell Tolls" e, posteriormente, participou como correspondente e soldado irregular na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), Em 19944, acabou se casando pela quarta vez com a correspondente de guerra Mary Welsh e foi viver em Cuba.
Em Cuba, começou a planejar sua trilogia do mar, que geraria um de seus mais conhecidos sucessos, "The Old Man and the Sea", publicado inicialmente em 1952. A obra acabaria ganhando um prêmio Pulitzer em 1953 e lhe daria um Nobel de Literatura um ano depois.
Entre suas principais obras, Hemingway publicou centenas de contos e poesias, seu espírito aventureiro e boemio, o levou à conhecer inúmeros lugares, presenciar a maioria dos fatos históricos de seu tempo, ter diversos romances e casamentos, conhecer as mais influentes pessoas de sua época, participar de safaris, caças submarinas, etc.
Entretanto, sua vida desregrada e temperamento difícil, redundou em graves problemas de saúde.
Em 1959, mesmo com a tomada do poder em Cuba por Fidel Castro, Hemingway decidiu continuar morando no país e mantinha boas relações com o ditador, apesar de não perdoá-lo por ter mandando matar alguns amigos.
Em 1960, deixou a ilha e sua casa se tornou um museu em sua homenagem. Depois de um tratamento médico à base de choques na Mayo Clinic, sofrendo de amnésia e com graves problemas de saúde, Hemingway, assim como seu pai, se matou na primavera de 1961, dando um tiro na cabeça.
Seu estilo na escrita influencia até o hoje a literatura e o jornalismo, muitas de suas obras foram interpretadas no cinema, quem lê as cenas tão bem descritas por Hemingway, incorpora seus personagens e facilmente se sente parte da história.
A impressão é que o descrito esteja realmente acontecendo, sente-se o clima, o gosto, os cheiros, os porres, a raiva e a melancolia de seus personagens.
Sua obra se confunde com sua vida exuberante, inclusive, muitos de seus personagens são identificados com seu alterego, amigos e pessoas próximas.
Ernest Hemingway é, sem dúvida, um dos maiores escritores da literatura moderna.
Provocações, programa exibido na TV cultura, às sextas 22 horas com reprises na madrugada às 1:30 horas, irreverente, crítico, corrosivo, este é Antônio Abujamra, o entrevistador.
Antes de entrevistador, Antônio Abujmara e ator e diretor e, muito além disso, um gênio, responsável por inesquecíveis personagens, peças e filmes, por onde passa sua marca é facilmente identificada.
Provocações é, conforme o título, uma arena em que se presencia grandes batalhas entre esta fera e seus convidados que, por estarem a sua frente não tem outra opção, senão se degladiarem ou ao menos se defenderem a qualquer custo. Todos sobrevivem, alguns saem com quilates a mais outros com a menos.
O grande vencedor é o público, que assiste a inusitadas perguntas e responstas, divagações indutivas e sutís, que obrigam ao entrevistado se expor mais do que o previsível.
Nesta edição, o entrevistado é, o não menos gênio, psiquiatra e escritor Roberto Freire, que foi também diretor de cinema e teatro, autor de novela, letrista e pesquisador científico e o criador da somaterapia, terapia corporal baseada nas teorias psicanalíticas do austríaco Wilhelm Reich e de conceitos anarquista.
Freire se apresentava como "anarquista, escritor e terapeuta". Sua principal criação, a Somaterapia, vem sendo desenvolvida e praticada no Brasil e na Europa pelo Coletivo Anarquista Brancaleone.
Ganhe tempo assistindo este programa e conhecendo a obra do entrevistado.
Este é daqueles artistas do tipo "cometas", pois são tão raros e passam tão rápido, que só os mais sensíveis e avisados conseguem perceber.
A tragetória é rápida, mas é claro que alguma coisa fica e, neste caso, este deixou muita coisa, mais em intensidade do que em quantidade. A sensação é que você está curtindo um filme inacabado, as próximas cenas seriam fantásticas, mas o meio vira o fim.
Filho de outro tão importante cometa, Tim Bukcley, cresceu tentando não ser comparado ao pai, se limitou a estudar guitarra, até o dia que em um show tributo à seu pai, decidiu cantar. Foi comparado, mas não ficou à sombra, buscou estilo próprio e arrancou apaixonados elogios de artistas como Paul McCartney, Chris Cornell, Bono Vox e Jimmy Page.
Poderia ter feito mais, poderia ter influenciado mais, poderia, poderia, poderia... Mas a obra dele está ai, era um exímio compositor, cantor e guitarrista, bastam só alguns minutos de audição para saber que ele veio ao mundo e não perdeu a viagem, sua voz, seu estilo próprio e sua verdade são singulares, ainda mais nesse mundo fake de hoje.
A expectativa de todos era grande, decolou rápido para o sucesso e reconhecimento no meio artístico e no público, seu voo certamente atingiria o grande público, até que no dia 29 de Maio de 1997, quando trabalhava em seu segundo álbum, antes de se encontrar com sua banda, resolveu dar um mergulho no Wolf River. Só foi encontrado morto no dia 4 de Julho, perto do Mississippi.
Contudo, seu trabalho ficou, é admirado até hoje por artistas, músicos e fãs do mundo todo. Para quem quiser conhecer um pouco mais, eis a discografia, inclusive com alguns DVDS:
Álbum de originais:
* 1994 - Grace
Álbuns "ao vivo":
* 1993 - Live at Sin-é
* 1995 - Live from the Bataclan
* 2000 - Mystery White Boy
* 2001 - Live À L'Olympia
* 2003 - Live at Sin-é (Legacy Edition)
Compilações:
* 2002 - The Grace EPs
* 2004 - Grace (Legacy Edition)
* 2007 - So Real: Songs from Jeff Buckley
Álbum póstumo:
* 1998 - Sketches for My Sweetheart the Drunk
Parcerias:
* 2002 - Songs to No One 1991-1992 (colaboração com Gary Lucas)
"The Science of Sleep", lançado em 2006, é o filme do diretor francês Michel Gondry, o mesmo diretor do aclamado "Eternal Sunshine of the Spotless Mind", de clipes da Bjok, Draft Punk, The Whit Stripes, The Chemical Brothers, The Vines, Steriogram, Radiohead e Beck.
Estrelam no filme, Gael Garcia Bernal, (Amores Perros, Y tu Mamá También, El Crime del Padre Amaro e The Motocycle Diaries) interpretantdo Stéphane Miroux, Charlotte Gainsbourg (I'm not there, Antchrist) é Stéphanie, Miou-Miou (Germinal) é mãe de Stéphane Miroux.
Só a ficha técnica já causa expectativa em quem ainda não viu o longa, que conta a história de um sujeito excêntrico, perdido e talentoso, que encontra no sonho a maneira de realizar suas idéias. Como o título e a fama do diretor sugerem, é uma mistura de sonho e realidade.
É um filme fantástico e ganha um tom romantico quando Stéphane volta para o apartamento de sua mãe e logo após, conhece duas mulheres que acabaram de se mudar para o apartamento da frente.
Stépahe se apaixona por uma das vizinhas - Stephanie e não consegue encontrar outro recurso para concretizar seu desejo, senão aprimorando sua técnica de controlar seus sonhos e, dessa maneira, usá-la ficar com a garota. A técnica funciona, o problema é que a partir desse momento ele acaba preso entre sonho e realidade.
É um filme deslubrante, na mesma pegada de "Eternal Sunshine of the Spotless Mind", a trilha sonora conta com bandas como With Stripes e Velvet Underground, uma ótima pedida para o seu fim de semana ficar mais leve.
Assunto batido, panfletário, vídeo antigo, cansativo, de má qualidade, todo mundo já viu ou ouviu falar, ex-mentiras, ex-verdades, mas como o brasileiro é um povo sem memória, é sempre bom lembrar:
Bélgica, esse país é um dos mais badalados do verão europeu para quem gosta de rock, possui alguns dos melhores festivais de rock do continente, os melhores artistas desembarcam nos mais variados palcos e se você não tem tempo de ir à shows individuais, lá você tem chance de ver quase todas as bandas mais badaladas em quatro dias. Mas prepare-se! É uma maratona pesada e inesquecível, quem vai corre o risco de não voltar para a realidade.
Em um lugar assim, não é difícil haver ótimas bandas locais, como é o caso de Front 242, Zita Swoon, Kiss my Jazz, Dead Man Ray, dEUS, Vive La Fête, Hooverphonic (que vocalista gata), Soulwax, Das Pop, cada uma no seu estilo, do punk ao pop, do hip hop ao eletrônico.
A banda Das Pop, forma da em 1998, lançou 3 álbuns, "I love" (2000), "The Human Thing" (2003) e o álbum homônimo "Das Pop", lancado em 2009. Underground é a 1ª faixa do último cd e abre muito bem a sequência.
Bem, não tem muito o que falar, é um pop rock honesto que vale a pena degustar como entrada de um variado banquete tipicamente belga à altura das consagradas cervejas e chocolates.
O diretor de cinema, o francês François Truffaut é um dos responsáveis pela NOVELLE VAGUE, movimento de jovens cinéfilos e críticos franceses da década de sessenta que se reuniram para restabelecer o conceito de cinema do autor, que após a Segunda Guerra Mundial havia dado lugar para o realismo poético francês, que no cinema privilegiava o roteirista.
A intransigência nos moldes narrativos, o amoralismo, os diálogos e montagens inesperadas, originais e não lineares, produções intimistas e de baixo custo são características marcantes dessa "nova onda" que revolucionou não só o cinema francês.
Truffaut tem como tema central as mulheres, a paixão e a infância, sua teoria autoral, que considera o filme uma produção individual, cuja responsabilidade quase que exclusiva é do diretor, o permitiu criar o personagem Antonie Doniel, considerado seu alter-ego.
Neste projeto, Tuffaut se inspira em suas experiências de infância e pré-adolescencia, inaugurado pelo longa-metragem "Os Incompreendidos", início que rendeu o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes e indicação ao Oscar de melhor roteiro original.
A saga amorosa de seu alter-ego continua nos filmes "Beijos Proibidos", em que Antoine Doniel apaixona-se por Christine, uma violinista burguesa, "Domicílio Conjugal", Antoine Doniel está casado com Christine.
Por último, "Amor em Fuga", em que Antoine Doniel aos 35 anos e separado de Christine, continua o mesmo adolescente de sempre, ainda em busca do amor está apaixonado por Sabine, uma mulher apaixonante diga-se de passagem, que Antoine sempre desaponta.
Antoine encontra Colette, seu primeiro amor, no dia da assinatura de seu divóricio, este encontro o faz questionar seu relacionamento com Sabine, Antonie decide embarcar no mesmo trêm que Collete e começam a discutir a relação. Ambos chegam a conclusão que não existe mais nada entre eles. Ao fim Christine e Colette encontram-se quando ambas tentam persuadir Sabine a se reconciliar com Antoine, por quem elas ainda têm grande afeição.
Outros longa-metragens recomendados da obra de Trffaut são: "Os incompreendidos", "Jules et Jim" e a obra sui-generis na filmografia do autor intiludada "Fahrenheit 451", inspirada na ficção do escritor norte-americano Ray Bradbury, narra a história de uma sociedade totalitária no futuro, em que os livros eram queimados e banidos.
Ainda o filme "Uma noite americana", uma das obras de Truffaut que ganhou mais notoriedade, o filme mistura ficção e realidade e foi premiado com o Oscar de melhor filme estrangeiro,por último, um dos filmes mais premiados do diretor "O Metrô", que conta a história de um dramaturgo judeu que comanda uma peça no porão do teatro.
Apaixonado, idealista e revolucionário, Truffaut se envolve com sua obra de maneira marcante, tanto que suas caracteristicas pessoais são facilmente identificadas em seus filmes - vale a pena conferir!
Eis um programa que merece ser assistido, CAFÉ FILOSÓFICO, exibido pela TV CULTURA, aos domingos às 23h00 horas e às segundas 00h10.
Nesta edição, a filósofa ,Viviane Mosé, aborda os principais temas de um dos mais polemicos filósofos alemães do século XIX, Frederich Nietzsche.
Nietzsche foi odiado, excluído, caluniado, mas atualmente suas teorias são o que podemos classificar de ex-mentiras, portanto suas verdades estão na moda e são concebidas por muitos "intelectuais" e estudiosos.